Essa foi a banca!
Aqui posto minhas produções literárias: crônicas e poesia, sem pretensões, mas com desejo de dialogar. Boas leituras
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
19/08/13 18:33 - Notícias
19 de agosto de 2013
“A ação do adulto é complexa e
refinada. Requer descentramento e escuta para que as crianças tenham o tempo
necessário para se expressar. O tempo delas é diferente do nosso. É preciso
focar menos em – o quê? e mais – no como as crianças fazem”. Esta foi uma das
falas proferias pelo professor Aldo Fortunati, presidente do Centro de Pesquisa
e Documentação sobre a Infância – La Bottega di Geppetto, da Prefeitura de San
Minato/Itália, e Vice -Presidente do Gruppo Nazionalle Nidi Infanzia.
O evento: durante a Conferência: Diálogos
Internacionais sobre a Experiência com as Crianças em San Miniato/Itália,
promovido pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em parceria com a Avante
– Educação e Mobilização Social e a Faculdade de Educação da UFBA, no último
dia 15 (agosto), no Campus I da UNEB, trouxe Aldo Fortunati para falar sobre a
experiência em educação infantil de San Miniato – cidade italiana localizada na
Toscana que sofreu as mesmas influencias de Reggio Emília, outra cidade
italiana considerada referência mundial no assunto. Ambas tiveram influência da
obra do pedagogo /educador Loris Malaguzzi.
“Para quem teve a oportunidade de visitar Reggio Emilia, esta palestra
foi uma confirmação que temos muito a aprender com a experiência italiana.
Precisamos falar mais sobre o que ela nos traz como contraponto ao que hoje se
considera fundamental na educação infantil e que vem impondo uma pressão no
sentido de aferição de resultados”, diz Maria Thereza Marcilio, gestora
institucional da Avante, que esteve no evento representando a instituição.
“Durante o evento, lembrei-me de todas as pessoas envolvidas na
construção de uma educação infantil que seja um projeto da sociedade e que veja
a criança como um sujeito pleno de direitos, forte, competente, rico, sociável,
ativo e curioso”, disse Thereza ao descrever seu encantamento diante das falas
de Fortunati.
O professor Aldo Fortunati abordou a educação como um direito da
criança, como apoio ao seu desenvolvimento e crescimento plenos. “Ela não é
feita para atender a demanda de pais que trabalham. Nem é um substituto de
famílias ‘incompetentes’”, dispara. Para ele, educação é um projeto social, de
toda comunidade. E o professor é uma profissão de interesse social. E a família
é o primeiro lugar de convivência, cuidado e educação.
Sobre currículo da Educação Infantil, Fortunati ressaltou que este
instrumento é tradicionalmente pensado como: resultados a serem alcançados e
estímulos para se chegar aos resultados. E avaliar se os resultados foram
alcançados. “Ele foi muito claro ao dizer que esta é a concepção tradicional e
ela é ‘falha e burra’, pois despreza a potencialidade das crianças e transforma
o professor em um técnico aplicador”, pontua Thereza.
Para o professor a construção de um currículo para Educação Infantil deve
ir na direção contrária. “Deve construir oportunidades, acompanhar processos e
percursos, e narrar experiências, ao invés de avaliar resultados. Avaliar não é
medir um comportamento em relação a uma norma, mas documentar e recontar as
qualidades individuais das estratégias da cada criança”, disparou.
Para sintetizar o seu pensamento sobre a Educação Infantil o palestrante
trouxe cinco pontos fundamentais para a educação infantil:
1 – Organização do espaço: arquitetura, equipamentos e materiais.
2- Currículo: na perspectiva sintetizada acima
3- Prática docente como processo de construção coletiva, envolvendo
todos os profissionais que atuam no espaço de Educação Infantil. Centralidade
do papel do coordenador pedagógico.
4- Historicidade do processo educativo que compreende memória, história
e futuro.
5 – Centralidade da família como co-protagonistas do processo educativo.
Não são destinatários de políticas, usuários de serviços e menos ainda
clientes. Tem que participar da elaboração, reflexão e avaliação.
Fortunati finalizou sua fala diante de uma plateia atenta com um alerta:
“A natureza nos presenteia com possibilidades de imensa abertura nos nossos
primeiros anos e, com certeza, não o fez para que a escola homogeneizasse e
podasse esse imenso potencial. Tem que haver currículo e intenção pedagógica,
mas submetidas ao desenvolvimento e potencial das crianças, uma abertura para o
inesperado”.
Thereza aproveitou a ocasião para apresentar a Rede Nacional Primeira
infância (RNPI) por meio do vídeo/animação: Um plano nacional pela primeira
infância. Este vídeo foi promovido pela Avante quando na gestão da
Secretaria Executiva da Rede (2011/12), com o apoio do Instituto C&A. A
gestora da Avante convidou as instituições representadas na plateia para
integrar a Rede Estadual Primeira Infância (REPI – BA) e obteve muitos retornos
de desejo de adesão.
terça-feira, 25 de junho de 2013
DA SÉRIE: MEUS ALUNOS PRODUZEM TEXTOS
Prolinc - Programa de
formação de professores do Município de Pojuca – Bahia. Licenciatura em Letras com Inglês.
Discente: Élida Rose e Jaqueline Oliveira
Docente: Rosemary
TRANSMUTAÇÃO
VERSÃO TRANSMUTADA
ANÚNCIO
MOÇA SOLTEIRA PROCURA NAMORADO. QUE NÃO SEJA TÃO GRANDE QUANTO UM BOI, NEM TÃO FORTE QUANTO UM JUMENTO E QUE NÃO BERRE TÃO ALTO QUANTO O BODE.
DE PREFERÊNCIA QUE SEU SUSSURRO SEJA MINUCIOSO COMO O GRANIR DE UM RATO. QUE USE CARTOLA E SE VISTA BEM. AH!!! QUE NÃO SEJA GULOSO E QUE NÃO GOSTE DE FEIJOADA.
A MOÇA É PRENDADA, AFORTUNADA E BEM ARRUMADA.
OS INTERESSADOS, FAVOR PROCURÁ-LA NA JANELA DE SUA CASA, QUE FICA NA AVENIDA FITA NO CABELO, RUA DINHEIRO NA CAIXINHA.
BASEADA NA HISTÓRIA ORIGINAL
DONA BARATINHA
Era uma
vez uma linda Baratinha.
Gostava de tudo muito limpo e arrumado.
Gostava de tudo muito limpo e arrumado.
Um belo dia, Dona Baratinha varria o jardim de sua casa quando
encontrou uma moedinha. Ficou muito feliz!
"Quem quer casar com a Dona Baratinha,
que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"
l ogo, logo começaram a chegar os pretendentes.
que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"
O primeiro que passou foi o Senhor Boi, muito bem vestido.
Dona Baratinha perguntou então para ele:
- Que barulho o senhor faz quando dorme? E ele respondeu:
- Que barulho o senhor faz quando dorme? E ele respondeu:
- Quando eu durmo, o meu ronco é assim - MUUUUU..........
- Saia já daqui! O Senhor me assusta com todo esse barulho!
Dona Baratinha voltou para sua janela, cantando a mesma canção:
Dona Baratinha voltou para sua janela, cantando a mesma canção:
"Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no
cabelo e dinheiro
na caixinha?"
Um tempo
depois passou um jumento todo arrumadinho e falante,
dizendo:
- Eu serei o marido ideal para a Senhora.
- Eu faço assim - Ióh..Ioh...Ióh...Ióhooooooo.........
Assustada Dona Baratinha mandou que ele saísse e nunca mais passasse por lá para assustá-la novamente.
Depois de algum tempo,já desanimada, Dona
Baratinha recebeu uma visita inesperada. Era o Senhor Ratão, muito falante e
animado:
- Senhora Baratinha, estou muito
apaixonado pela senhora e pretendo me casar logo, logo.
A senhora aceita?
Mais uma vez,Dona Baratinha perguntou:
- "Como o senhor faz para dormir?"
Senhor Ratão disse:
- Eu sou
muito discreto em tudo que faço.
Mais uma vez,Dona Baratinha perguntou:
- "Como o senhor faz para dormir?"
Senhor Ratão disse:
Até para dormir, meu ronquinho é muito baixinho e dificilmente
eu ronco!
É assim:
- iiiihhhhiiiiihhhhhh.......
- Que maravilha! disse Dona Baratinha! Esse barulho não me
assusta, até parece uma suave melodia. Com você eu quero me casar e tenho
certeza que seremos felizes para sempre!!!!
Dona Baratinha pediu para suas amigas Abelhas, Formigas e Borboletas prepararem uma gostosa feijoada, sucos de
diferentes frutas e muitos doces! No dia marcado, a noiva já estava esperando na igreja toda
preocupada, porque todos os convidados estavam lá também, só faltava o querido
noivo.
Corre daqui, pergunta dali e nada! Ninguém sabia do paradeiro do
distinto cavalheiro.O que será que tinha acontecido com ele? Todos se
perguntavam....
Acontece que Senhor Ratão era muito guloso.Não resistiu esperar
pela surpresa da festa que a noiva havia lhe preparado. Então, aproveitando que
todos já estavam na igreja ele foi até a casa das amigas de sua noiva onde tudo
estava prontinho e arrumadinho e foi investigar os comes e bebes.
Quando sentiu o cheirinho apetitoso da feijoada, resolveu subir
na panela e experimentar um pouquinho....
Acontece que Senhor Ratão perdeu o equilíbrio e caiu na panela do feijão! Como não tinha ninguém em casa ele não se salvou, morreu afogado dentro da gostosa feijoada!!!
uando soube do acontecido, Dona Baratinha triste ficou.
Acontece que Senhor Ratão perdeu o equilíbrio e caiu na panela do feijão! Como não tinha ninguém em casa ele não se salvou, morreu afogado dentro da gostosa feijoada!!!
Voltou para sua casa e continuou a vidinha de sempre.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
DA SÉRIE: MEUS ALUNOS PRODUZEM TEXTOS
RECEITA
DA INDIGNAÇÃO
Ingredientes:
·
1 povo esperançoso;
·
1 período de eleição;
·
1 partido dito dos trabalhadores;
·
1 governador fascista;
·
Uma classe de profissionais.
Modo de preparo
Pegue a população de um
estado insatisfeita com uma forma coronelista de governo coloque num recipiente chamado eleição
e reserve. Após alguns minutos bata com um discurso de um carioca abaianado e
veja a massa se mover. Leve ao forno da administração. Depois de esperar alguns
meses peça que atendam seus direitos e veja como nunca lhe ouvirão. Para
melhorar o sabor abra uma lata chamada greve e veja professores desmoralizados
por 2 meses. Para encerrar espere mais 3 anos exija novamente seu direitos, não
lhe ouvirão, então abra a lata GREVE e veja um governador fascista cortar salários,
proibir empréstimos bancários, cancelar vale cesta entre outros, jogando assim
uma vez, não duas vezes mas uma vez seus eleitores no descaso social. Para
cobertura é só olhar os outdoors e veja a propaganda de um Estado que cresce
cuidando de sua gente e o prato está pronto.
Acompanhamento: um
salario vergonhoso e o dito: você já sabia disso.
Tempo de duração:
apenas 8 anos
Quantidade de porções: a população de um Estado.
Autores: Adilton, Naiara e Osmara - formandos em letras com inglês - UNEB
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